Um Feitiço
Acontece que a porta do guarda roupa estava entre aberta…
O bafo do espectro arrancou-me dos sonhos.
Embora seja incontestável o sentido de direção,
estabaquei o dedão na tangível quina da alcova.
Infectada de temor iniciei o ritual da paz, fluindo
magia em níveis glandulares e estanquei o desiquilíbrio.
As asperezas do caráter afastam os elementais que poderiam
assustar o não permitido no espaço tempo que ocupo.
Suponho que a ressonância equivoca obriga o excesso de ritos e
magia no cotidiano.
Assumo a surpresa!
Acordo você que dorme tranqüilo ao meu lado.
Você sorri…
Enfio a varinha de condão embaixo do travesseiro.
Te abraço e decido pelo lúdico.
Amanhã fecho a porta..
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