Esse sabbat (Sabá no Brasil), que ocorre entre o Primeiro festival da colheita e o Ano novo pagão, marca o início do outono, dia santo pagão de descanso da colheita e comemoração,uma época de agradecimento por tudo o que foi colhido e caçado.
É uma época de equilíbrio, onde o dia e a noite têm a mesma duração. Este é o dia de ação de graças do paganismo. Data onde os pagãos honram a natureza em seu aspecto de semente e a Grande Mãe em seu aspecto de Provedora.
O nome Mabon veio de um deus Celtas (também conhecido como Angus),o Deus do Amor.
Esta é a ocasião ideal para pedirmos por todos aqueles que amamos.
É tradição reunir os amigos para um jantar, a fim de celebrar a fartura e comemorar as conquistas. Também é costume retirar um tempo para dar uma atenção à sua casa, como consertar objetos estragados, restabelecer os estoques ou simplesmente fazer uma faxina.
É comum em algumas tradições realizar uma bênção na casa no dia de Mabon.
As noites já começaram a ficar mais longas, desde o Solstício de Verão; aproxima-se a época da partida do Deus para a Terra do Verão, deixando a sua própria semente no ventre da Deusa, de onde renascerá (mantendo o eterno ciclo do neorrenascentismo).
Muitos ritos tradicionais se realizam nesta época, um rito especial e a descida da deusa Perséfone ao Submundo, como parte da celebração do Equinócio do Outono.
De acordo com o mito antigo, no dia do Equinócio de Outono,Hades (o deus grego do Submundo) encontrou-se com Perséfone.
Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Equinócio do Outono são os produtos do milho e do trigo, pães, nozes, vegetais, maçãs, raízes (cenouras, cebolas, batatas, etc.), cidra e romãs (para abençoar a jornada de Perséfone ao tenebroso reino do Submundo).
Incensos: benjoim, mirra, sálvia, flor do maracujá e papoulas vermelhas.
Cores das velas: marrom, verde, laranja, amarela.
Pedras preciosas sagradas: cornalina, lápis-lazúli, safira, ágata amarela.
Ervas ritualísticas tradicionais: bolota, áster, benjoim, fetos, madressilva, malmequer, plantas de sumo leitoso, mirra, folhas do carvalho, flor do maracujá, pinho, rosas, salva, selo-de-salomão e cardo.
“Que o novo ano não seja como o outono da vida onde as folhas caem deixando apenas lembranças de dias bons e ruins, mas que seja como a primavera da vida que produz frutos e dos frutos sementes onde podem ser plantadas a cada dia e colhidas a cada amanhecer…”
Jamesson Júnior
Gostou do artigo? Achou-o curioso? Dê um curtir para ele!