A Grande Deusa Inca desdobra-se em três. Mama Quila, Mama Ogllo e Mama Cocha. Existe um cântico ancestral para ser entoado, ele busca fortalecimento espiritual para o
trabalho mágico.
Pronuncie-o em forma de canção
“Grandes Mães, Senhoras das Palavras e do Poder / Ensinem-me as Artes da Magia / Queridas Mães estejam sempre ao meu lado / Façam meus encantamentos se fortalecerem!”
Ritual – Oração da Tríplice Deusa
Cada vez que oramos para a Deusa para mais perto de nós a trazemos e quanto mais ela se aproxima, mais descobrimos que, ela nunca esteve em outro lugar.
A Deusa em mim habita em suas três diferentes formas.
Quando a Lua cresce no céu, sou Ártemis dos bosques.
Busco os caminhos virgens e neles mostro minha força em cada ramo.
Sou Ártemis quando busco os montes e anseio por novos rumos.
quando repudio os limites e não existe o medo.
Sou Ártemis quando me lanço sem amparo do cume feito com todas as pedras,
que tentam, inúteis, bloquear meus atos deliciosamente insanos.
Assim sou Ártemis
Quando no céu a Lua é Cheia, sou Deméter de coração nos olhos.
Busco o amor imensurável e ofereço aquele que habita em meus infinitos braços.
Sou Deméter quando procuro meu filho em cada ser, quando quero ser
Ave Mãe e ninho em um só tempo.
Sou Deméter quando meu colo se torna porto e suplica dolorosamente,
pelo lançar das âncoras de todas as embarcações.
Assim sou Deméter.
Quando a Lua Míngua, Sou Hécate de toda escuridão.
Busco a linguagem da alma e descubro ser eu mesma tudo aquilo que me ameaça.
Sou Hécate quando a solidão importa e quando o fim torna-se a causa e razão.
Sou Hécate quando a solidão importa e quando o fim torna-se causa e razão.
Sou Hécate quando penso na morte e encontro o que sou antes de tornar-me outra.
Assim sou Hécate.
E assim a Deusa habita em mim, em suas três diferentes formas.
Gostou do artigo? Achou-o curioso? Dê um curtir para ele!