Um samurai chamado Nobushige encontrou o mestre Hakuin numa estrada.
“Mestre, existem realmente um paraíso e um inferno?”
“Quem és tu?”, perguntou Hakuin.
“Um samurai”, respondeu o outro.
“Tu, um guerreiro?!”, exclamou Hakuin. Não me faças rir, tu pareces um mendigo.”
Isso foi como uma ofensa para o samurai, que desembainhou a espada. E Hakuin continuou a provocação.
“Ah, e ainda tens uma espada! Será que ela é afiada o suficiente para cortar a minha cabeça?”, perguntou.
Cego de fúria, o samurai levantou a espada, pronto para decepar Hakuin. O mestre, muito calmo, levantou um dedo.
“Aqui se abrem as portas do inferno”, disse Hakuin.
Diante dessas palavras o samurai se deteve e, compreendendo o ensinamento do mestre, guardou a espada e fez uma reverência.”
“Aqui se abrem as portas do paraíso”, concluiu o mestre.”
Um estudante de artes marciais procurou seu mestre com uma questão:
“Preciso aprimorar meu conhecimento em artes marciais. Além do que aprendi com o senhor, eu gostaria de estudar com outro professor para poder aprender outo estilo. O que pensa da minha ideia?”, perguntou.
” O caçador que espreita dois coelhos ao mesmo tempo corre o risco de não pegar nenhum.”
Um novo estudante foi procurar o mestre do mosteiro.
“Como posso absorver seus ensinamentos de forma correta?
“Pense em mim como um sino. Dê um suave toque e eu lhe darei um pequeno tinido. Toque-me com força e você receberá uma alta e sonora badalada.”
Ao encontrar um mestre Zen em um evento social, um filósofo decidiu colocar-lhe uma questão.
“Como exatamente você ajuda as pessoas?”
“Eu as alcanço naquele momento mais difícil, quando elas não têm mais nenhuma pergunta a fazer.”
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