Há hoje uma transformação em escala global, uma revolução sem precedentes na história do planeta. As descobertas cientificas, as modificações, a globalização, tudo está acelerando tudo.
O processo da evolução tem a ver com a evolução em si.
Se a modernidade significou fragmentação e redução na ciência e na técnica, para compreender melhor os objetos e a realidade, no tempo e no espaço o futuro vai tornar as coisas mais rápidas, aceleradas. Muitas mudanças que não aconteciam antes
se tornam comuns:antes, casamento era para sempre, emprego era uma carreira, a escolha era definitiva.
Hoje e no futuro, cada vez mais as pessoas experimentam a brevidade e a impermanência dos relacionamentos, sem culpa, mudam constantemente de carreira, profissão, emprego e estão em constante aprendizado.
O que é nosso estresse hoje senão o excesso de informação, saturando o sistema imunológico, tornando a mente excitada por tantas decisões a tomar?
Mas as grandes transformações não são externas – são internas. Precisamos de mais flexibilidade, para ganhar mais estabilidade emocional. Senão ficamos exaustos burn out.
Meditar é voltar para a casa, a sua casa.
A natureza da mente é clara e luminosa, mas estamos com o nosso espelho um tanto embaçado.
Nossas vidas são vividas em luta intensa, e ansiosa, num redemoinho de velocidade, e agressão, competindo, tomando, possuindo e conseguindo, sempre sobrecarregando nossos seres com atividades e preocupações que não as essenciais.
Meditar é estabelecer uma ruptura completa com o modo como operamos “normalmente”.
Um estado sem ambição, sem esperança, sem medo, um estado que nos liberta daquelas emoções e conceitos que nos têm mantido prisioneiros.
Meditar é uma forma de olhar em profundidade a conversa da mente com o corpo e se tornar mais consciente de seus padrões. Observando-a, a pessoa liberta-se da conversa interior e se acalma.
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